Em Julho nós recebemos Byron Larson, um estudante americano de Engenharia Mecânica na Texas Tech University. Aqui no Brasil ele fez estágio no SENAI C2I em Curitiba, que é o Centro Internacional de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Como estagiário, juntamente com estudantes do SESI e do SENAI, ele realizou atividades relacionadas à programação de Lego.
Agora que seu intercâmbio acabou, nos encontramos com Byron para saber mais sobre sua experiência durante seu tempo no Brasil. Você pode assistir o vídeo da entrevista aqui ou continue lendo a matéria abaixo:
No que o Brasil se difere dos EUA quando se trata de Robótica?
Provavelmente a aptidão para aprender, porque enquanto nos Estados Unidos o Lego é um hobby para mim, aqui ele é parte da experiência de aprendizado no ensino médio.
Qual foi o destaque da sua experiência?
Eu acho que a melhor parte disso tudo foi conhecer todas as culturas diferentes que estavam presentes durante a minha estadia aqui. Você conhece pessoas que amam seu país de origem e também conhece um pouco da experiência cultural dos outros intercambistas.
O que você diria para os estudantes que pensam em participar desse programa?
No começo eu diria para parar de pensar em como as coisas são em casa, apenas siga a maré, veja onde o país está te levando, quero dizer, você pode planejar alguma coisa e acabar fazendo outra coisa no lugar, nem tudo tem que ser perfeitamente estruturado.
Nós também entrevistamos Laura Padilha e Alexandre Kloch do C2I SENAI, para saber como foi a experiência de ter um estagiário estrangeiro na equipe. A experiência foi muito positiva:
Quais eram as principais atividades do estagiário?
Laura: O Byron trabalhou bastante com os nossos alunos programando com Lego, EV3, Mindstorms e esses alunos puderam trocar experiências com ele e aprender muito da programação, principalmente da parte mecânica da montagem.
Como foi a experiência de ter um estagiário estrangeiro na equipe?
Alexandre: A minha experiência pessoal foi bem enriquecedora. Eu me senti muito a vontade para conversar com ele. A gente conversou bastante sobre como que era lá no Texas, a cultura dele, conversamos sobre como são as coisas aqui. Churrasco, como era lá e como é aqui. A parte de tecnologia, como é lá, o que nós temos aqui para oferecer e eu percebi que tem muita coisa parecida na parte cultural, gastronômica, entretenimento e na parte técnica também, porque eles estão lá montando Lego e aqui a gente também utiliza essa ferramenta. Então chegamos a um ponto em que o Brasil está conseguindo encurtar essa distância.
Qual era o objetivo de ter o Byron na equipe?
Alexandre: O Byron, por exemplo, na questão da Programação, o objetivo dele não é programar o Lego e sim conseguir encontrar uma facilidade para programar o Lego. Então o nosso objetivo é “ele” desenvolver essa capacidade, essa competência.