Em abril nós recebemos a Finlandesa Heidi Maria, Mestranda em Pedagogia Intercultural, para o nosso programa de estágio. Durante seu intercâmbio ela ajudou o CIFAL Curitiba a desenvolver programas de treinamento e também criou um livro sobre o sistema de educação STEM, que interliga o ensino de ciências, tecnologia, engenharia e matemática em uma abordagem interdisciplinar aplicada. Heidi comparou o método de ensino no Brasil e na Finlândia. Esse material comparativo será distribuido a todos os professores de educação STEM no Paraná.
O CIFAL, Centro Internacional de Formação de Atores Locais para América Latina, sediado em Curitiba desde 2003, é uma iniciativa do Programa de Cooperação Descentralizada do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa – UNITAR. 

Nós a entrevistamos para saber como foi sua experiência aqui no Brasil. Confira:

BE: Quais eram suas principais tarefas no seu estágio?

Nós fazíamos muitas coisas diferentes no Cifal. Alguns dias eu trabalhava nas planilhas do Excel, fazendo planejamento, na planilha de horários para o ano inteiro, com todas as atividades que nós temos. Ou também, eu ia para o colégio SESI, que é como um ensino médio internacional, e observava o sistema STEM de educação, que reúne ciência, engenharia, matemática e tecnologia de educação. Me baseando nessas observações e pesquisas, eu escrevi um livro de mais ou menos 30 páginas sobre ciências aplicadas no colégio SESI e na Finlândia. No fim desse treinamento, o livro será dado para todos os professores de educação  STEM no estado do Paraná.

BE: Você gostou do seu estágio ?

Eu amei! Eu adorei muito, muito mesmo. Eu realmente amei aqui, eu tenho meus amigos brasileiros e meus colegas de trabalho que eu amo.

BE: Quais aspectos do seu estágio que você gostaria de compartilhar quando voltar para casa?

Eu acho que o colégio SESI tem muitos métodos inovadores, e é disso que eu falarei quando voltar para Finlândia. Eu vou falar sobre o SESI, eu vou falar sobre a cidade perfeita, eu vou falar sobre esses métodos especiais que eles usam lá, eu realmente gosto  dos trabalhos em grupo de lá.

Nós também entrevistamos Grace Chiara Schmidt e  Priscila da Paz Vieira do CIFAL, para saber como foi a experiência de ter uma estagiária estrangeira na equipe. A experiência foi muito positiva:

BE: Como foi a experiência de ter a Heidi na equipe?

Foi bem bacana, a Heidi nos ajudou muito em várias atividades. A gente desenvolveu um programa em parceria com o colégio SESI, tendo a preocupação de fazer uma relação entre a formação acadêmica da Heidi com o nosso negócio, tentando assim, criar um programa que ela pudesse trazer as experiências dela e também a entender o nosso funcionamento.

A Heidi além de tudo também contribuiu nas atividades rotineiras que nós temos dentro do CIFAL Curitiba na organização dos nossos eventos, na estruturação, dos projetos que foram realizados, no retorno que nós realizamos à UNITAR e ao SESI Paraná.

BE: Vocês acham que é recompensador ter um estagiário estrangeiro no time?

Sem dúvida. Eu acho que é sim muito enriquecedor receber intercambistas para que a gente também possa repensar nossos próprios processos internos, para que a gente aprenda com eles, é uma troca de duas mãos.

Confira o vídeo da entrevista da Heidi no nosso canal no Youtube